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domingo, 9 de outubro de 2011

Afiado alívio

Na pele a doce faca escorre.
Com destreza e maestria, as minhas dores recolhe.

Sobre minha pele, marcas ilegais.
Na ponta da faca, prazeres sem iguais.

Quando o coração aperta e a lágrima não escorre,
A dor me recolhe, o deslize me envolve.

Quando percebo minha história jorra.
Por alguém meu pulso chora.

Minha amiga afiada me satisfaz,
Meus horrores se tornam carnais.

Enquanto a alívio toma conta,
Eu me transporto para um faz de conta.

E mais uma vez,
Uma cicatriz por vez

Assim jamais esquecerei,
O tamanha da dor que passei.

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