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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Escrevendo Meu Roteiro. Por Gabrielle DIOLA.

Há tempos que não escrevo
Há tempos que não vem algo
Digno de ser lido
Pelos fantasmas que me leem
Pelos fantasmas que me veem
Pelos fantasmas que não tem
Vontade de me ler

Há tempos que sou clichê
Há tempos que sou demodé
É amor de mais para ser
Diferente de tudo igual

Padrão
Igual
Sempre se repete
Normal
Generalizado
Eu sofro
No meu calado

Eu que sempre fui diferente
Eu que sempre falei sobre gente
Eu que sempre tive o que dizer
Você chegou, me calou, me amou
Não sei porquê.

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