Páginas

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Fantasmando a poesia.

Sou um fantasma em minha casa, passo pela sala e não recebo olhares. Limpo a casa e fico sem elogios, faço bagunça e fico sem broncas. Minha vida é transparente, condensada e fria, como um ectoplasma. Vivo sem ter meus pés ao chão, viajando com a cabeça na Lua.
Sou um fantasma de origem esquecida e de morte auto construida, não parti, permaneço nos detritos de minha casa, vagando pela sala de maneira invisivel, tornando este que vos fala sensivel.