segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Brasa
Sem querer, me lembro do seu corpo nu iluminado pela brasa do cigarro. Te observo da cama, uma miragem. Nem mil Orixás poderiam nos separar. Como te admiro? Como te admiro!Fiquei por debaixo dos lençóis imaginando como seria doloroso me queimar, como estaria escuro sem a aluz da brasa. Caiu em mim consciência de que a brasa ascende, queima, arde e se acaba. Agora, da brasa, restam cinzas que assopro a cada dia. Estas se perdem por todo o ar, entrando nos pulmões de meus amigos, esbranquecendo minha família e cobrindo meu caminho. Cinzas que um dia me fizera acreditar que ha chama sempiterna.
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